Alegria indescritível toca o coração,
Quando este atesta não mais esperar,
Esperar no humano indeciso e ingrato,
E decide se esparramar na certeza de algo a lhe completar.
E essa onda que invade o coração,
Tão consciente, consistente, alegre e eficaz,
Reproduz reflexos que captam alguns inconscientes
Sem jamais perceberem as artimanhas de que o coração é capaz.
Corações que, às vezes, à própria revelia do seu dono,
Descuidaram da prática benfazeja de amar,
Mas, como a sua essência é verdadeira,
Um
descuido não significa abandonar,
E,
quando num breve e sentido chamado,
Logo
são despertados no seu querer,
E
a luz que os envolve é tão reluzente,
Que
não se compreende a história de não querer.
Aí,
então, a alegria indescritível
Abre
espaço para uma certeza conscienciosa
De
que o esperar em nós mesmos
Também
não é a resposta mais auspiciosa,
Porque
em toda a vida precisamos saber
E
entender que a magnitude do viver
Sempre
se reporta a um pertencer,
Pertença
que traz o resultado,
Resultado
de nos fazer compreender
Que,
mesmo que se passem mais dois mil anos,
O
ensinamento de JESUS deve ser a nossa forma de viver!
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