sexta-feira, 16 de junho de 2017

MAGNITUDE DO VIVER




Alegria indescritível toca o coração,
Quando este atesta não mais esperar,
Esperar no humano indeciso e ingrato,
E decide se esparramar na certeza de algo a lhe completar.

E essa onda que invade o coração,
Tão consciente, consistente, alegre e eficaz,
Reproduz reflexos que captam alguns inconscientes
Sem jamais perceberem as artimanhas de que o coração é capaz.

Corações que, às vezes, à própria revelia do seu dono,
Descuidaram da prática benfazeja de amar,
Mas, como a sua essência é verdadeira,
Um descuido não significa abandonar,
E, quando num breve e sentido chamado,
Logo são despertados no seu querer,
E a luz que os envolve é tão reluzente,
Que não se compreende a história de não querer.

Aí, então, a alegria indescritível
Abre espaço para uma certeza conscienciosa
De que o esperar em nós mesmos
Também não é a resposta mais auspiciosa,
Porque em toda a vida precisamos saber
E entender que a magnitude do viver
Sempre se reporta a um pertencer,
Pertença que traz o resultado,
Resultado de nos fazer compreender
Que, mesmo que se passem mais dois mil anos,
O ensinamento de JESUS deve ser a nossa forma de viver! 

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