Com
palavras vou tentando explicar
Meus
princípios, meus valores, meus amores.
Mas,
tal qual um estrangeiro que só compreende sua língua natal,
Você
vai me confundindo por igual.
Nas
vírgulas? Nos pontos? Nos gestos? Ou no texto completo?
Não,
não quero aceitar que o meu equívoco é total,
Reservo-me
ao conforto de pensar que o nosso momento não é o atual.
Constato,
contraditoriamente, um prazer confortante,
A
chegada da maturidade latente.
Modifico
os parâmeros do discurso no que se refere ao tempo.
Hoje
sei que a maturação é pressuposto para a compreensão.
E,
no otimismo de quem ama,
Recolho-me
no aguardo de uma metamorfose humana.
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