quinta-feira, 7 de setembro de 2017

AO SABOR DAS RIMAS!!!




Para Laudicéa Bezerra Ramos, escrever é:

“Alimentar e revigorar a alma
 É dar vazão ao que lhe entristece e lhe anima
 É viver num mundo de uma nuvem calma
 É desnudar seu Eu em forma de rima.”

Autora do livro “Ao Sabor das Rimas, no qual homenageia a titular deste blog com um airoso acróstico, conta com várias poesias publicadas no Jornal Tribuna do Norte, de Natal. Foi a ganhadora de um concurso promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, com a poesia “Achados e Perdidos” e também de um concurso promovido pela Fundação José Augusto, com a poesia “Mãe, eu vi você na TV”. É a titular do blog Aecidual.tumblr.com.

Laudicéa é Bacharela em Direito e exerceu a formação respectiva no serviço público. Natural de João Pessoa/PB, reside em Natal/RN há muitas décadas.

E hoje, o blog http://percepcoesreais.blogspot.com.br tem a honra de apresentar uma amostra do seu profícuo trabalho. 


          ENEIDA

Embala-te nas nuvens do sonho
Nos néctares dos deuses risonhos
Estranha força te iluminará.
Indo ao encontro do nirvana
Dormindo nos braços de quem amas
vida, com certeza, resplandecerá.







   SAÚDE, SUCESSO E SORTE, LAUDICÉA!




O AMOR

Aqui me encontro a escrever em rima
O sentimento puro, incontestável
Do ser humano a matéria prima
De um valor real inestimável

Nasce no mar, na linha do horizonte
Na escuridão das coisas mais incertas
Na solidão, em tudo ele é a fonte
Mais rica e inesgotável dos poetas

É tão antigo quanto o mundo é mundo
É tão cantado em versos e em prosa
É o vocábulo certo e mais profundo
É a beleza mística da rosa

Quem não o sente? Quem não o conhece?
Qual o mortal que nunca o provou?
Se há alguém que dele desconhece
Nunca viveu, nunca sequer amou.




BEM QUE SE DIZ

Enquanto há vida, há esperança
Esperança de viver a vida
Em toda a sua plenitude.
Esperança de se dar e receber
De viver um grande amor
De ter tudo, sem nada ter.

Quando se pensa que tudo está perdido
Surge um fio, imperceptível,
De luz no infinito espaço.
Eu me agarro com todas as minhas forças
E me embrenho nas matas deste sonho
E ponho abaixo as ilusões mais toscas

A sensação que me invade o corpo
É tão clara, límpida, que até produz
Ansiedade louca e desespero vão.
Eis-me aqui tão frágil e tão pequena
Volto a viver outra paixão tamanha
Que me deixa o coração e a alma serena.

Eu fui além da alma corroída
De um corpo desprezado e posto fora
Recusado e cansado de pedir.
Vivo, agora, o céu e o inferno
Bem sei que nem tudo é infinito
Mas há momentos que nos são eternos.



DEFININDO-NOS

Tristeza, sonhos, saudade
Suspiro de quem sofreu
Solidão, dor, amargura
Silêncio, torturas – EU

Amor, carinho e ternura
Sem receio e sem tabu
Argúcia, carne, matéria
Desejo de posse – TU

Ânsia de amor e carinho
Vontade de ficar a sós
Pecado, abraços e beijos
Desejo de sermos - NÓS

2 comentários:

  1. Todo ser humano possui sua dualidade. O lado luz e o lado sombra. Que o seu lado sombra esteja sempre em busca das suas ressignificacoes e o seu lado luz continue iluminando a humanidade. Parabéns Eneida pela leveza da alma.

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  2. Ao sabor da rima é familiar. A Laudicea, como sempre, arrazando.

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