Se um dia,
por acaso, me quiseres,
proclamarei aos quatro ventos,
aos sete mares,
a todos os homens e mulheres,
a todos os santos dos altares,
até onde alcançar o pensamento.
proclamarei aos quatro ventos,
aos sete mares,
a todos os homens e mulheres,
a todos os santos dos altares,
até onde alcançar o pensamento.
Se acaso algum dia fores minha,
hei de construir um belo ninho,
onde nós dois,
sozinhos,
bem longe dos olhares indiscretos,
seremos os amantes mais secretos
que o mundo acaso um dia conheceu.
Não sendo eu um rei,
mas tu serás minha rainha,
e mandarei construir um lago,
sereno, tranquilo e,...não repare!
-Ficarei horas a fio, enamorado,
mirando ao longe,
encantado,
esse teu corpo de mulher divina.
*Joaquim Sílvio Caldas, natural de Aracaju, exerceu o cargo
de Juiz do Trabalho no Tribunal da 21ª Região. Escritor, publicou vários livros, dentre eles Enquanto Houver Uma Flor, A Construção Do Brasil, Conselho de pai,
Como era grande aquele meu gigante. Colaborou, com a sua veia literária, com
vários jornais, de Recife e Natal. Foi o vencedor do primeiro concurso de
poesia da Associação dos Magistrados do RN.
Faleceu em 06.03.2015.
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