domingo, 30 de junho de 2019

É ESCURO E EU CANTO, por Raimundo Nonato da Silva Brasileiro






Um campo de silêncio
Me rodeia com ondas de mar
Brincando no luar dos arrecifes


As canções azuis dos pássaros
Afinam-se com despertar de galos
E o amor que os homens não celebram mais,
Põe a vida morta em lençóis
Sem ternura nem mel.

- E eu tento, ao menos, salvar uma rosa
                           [que se abre
E me perfuma neste escuro.

(Raimundo Nonato da Silva Brasileiro)


6 comentários: