Eu quero, preciso de ti,
Minha alma busca o teu
ser.
Será que no meu devaneio
Encontro uma chance de
ser?
O desconforto me ronda
insistente,
Esqueci a lição do
equilíbrio,
Inquieto-me por não
entender
Porque você não se aflige
comigo.
Coração resistente o seu,
que suporta
Distância, frio sem
aconchego.
Como construiu esse
impenetrável
Se sei que no seu íntimo
me vejo?
Espero amor, meu amor,
Infinitas horas,
incansável,
Se um fio de esperança
Trouxer a mim bom
presságio!
Li com todo esmero,
Acalma o teu coração,
Entendas que cada ser
Externa diferente a emoção!
Minha ansiedade é tamanha,
Custa a me equilibrar.
Noites frias, distâncias, nostalgias
Também permeiam o meu caminhar.
Coração que ama liberta,
Minha alma busca o teu ser,
Todas as chances que eu tenho
Serão doadas a você!
E esse amor tão veemente
Arvora meu ser e eu quero.
Abro a guarda, doce amada,
E o meu coração te entrego!
(Eneida Dias de Miranda)
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