Olhando a chuva que cai,
Teu rosto se afigura
Somente nos pensamentos
Da mente em devaneios.
Os pingos molham os cabelos,
A face, embebem os lábios,
Descendo para o seu corpo,
Encharcando o vestuário.
Silhueta se desenha,
Qual visão de uma diva,
E que aos olhos meus
Mais perfeita não havia.
Os cabelos desgrenhados
Molduravam o rosto meigo,
E o sorriso leve e franco
A dizer que eu sou o tanto
De amor que a protege,
Que a envolve e que merece,
Suficiente a retratar
Essa espécie de visão
Que estou a contemplar.
Mas, para a minha felicidade,
Ela é realidade,
E ao meu lado está!
(Eneida D M)
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