Eu digo que não te quero,
Mas desejo o teu carinho.
Será que isso é defesa
De um coração em desalinho?
Coração que não obedece
Ao comando da razão,
Resvala e se embrenha
Pelas sendas da emoção.
Necessito do teu amor,
Teu amar é meu respiro.
Quem dera meu coração
Não se acomodasse a isso.
A inquietação que sobrepaira
Decorre das incertezas
Que vêm da insegurança
Tão cruel e traiçoeira.
Mas cabe a cada um
O bom-senso aguçar,
Sentir o seu coração
Para o real valor dar
Ao sentimento verdadeiro,
Que existe e nos faz sentir,
De forma a usufruir
A beleza do porvir!
(Eneida D M)
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