sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

MANHÃ, por Raimundo Nonato Brasileiro


Já me esperavam as águas
As nuvens, o silêncio da paz
As caravelas beira -mar
O despertar dos pássaros
As boas vindas dos galos...

E de surpresa, entre bananeiras
Ao derredor de mim
Navegam barcos singrando nuvens
Desvirginando cantos de curiós 
volúpias de jumentos 
descegando a luz apagada
com badalos dos meus sinos imaginários. 

(Raimundo Nonato da Silva Brasileiro Augusto)

            

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Linda poesia! Parabéns ao meu amigo Raimundo. Parabéns Eneida por incentivar poetas que deixam sua arte escondida.

    ResponderExcluir